Salto de esqui: conheça a modalidade e as principais manobras
Conheça a modalidade esportiva
Se você gosta de explorar novos esportes de inverno, certamente vai se interessar pelo salto de esqui, também conhecido como esqui de salto. O esporte olímpico – que consiste em esquiar por uma rampa de neve artificial, saltar o mais longe possível e aterrissar de maneira perfeita – é um dos mais radicais entre as modalidades e exige muita coragem e técnica, além de uma boa experiência no assunto. Quer saber mais sobre o salto de esqui, o ski jumping? Preparamos um pequeno guia para que você possa conhecer a modalidade e suas principais manobras. Veja a seguir!
Salto de esqui: regras e como funciona a modalidade olímpica
Salto com esqui: como funciona? Quais são as regras? Diferentemente do esqui alpino, tradicional esporte praticado nos resorts de neve , o objetivo do salto com esqui é marcar mais pontos que os outros competidores. Cada atleta deve sair da barra de início (ou portão de largada), descer por uma rampa especialmente construída, conhecida como in-run, até alcançar a rampa final na qual esquiará. A partir daí, cada competidor tenta ‘voar’ o mais longe possível e, então, pousar com sucesso na colina íngreme; o mais próximo que puderem da linha de referência chamada K-point ou Ponto Crítico.
Durante a descida, o atleta pode chegar a 96 km/h e, entre o ponto de início e a aterrissagem, o esquiador leva menos de 10 segundos. Por isso, além de toda técnica e preparo físico, a força mental é fundamental para o salto sair sem falhas. Qualquer deslize acaba contribuindo para um salto mais curto.
Nas provas, além da distância final, os cinco juízes avaliam o estilo do “voo” e a distância em relação ao K-point. Os saltadores obtêm 60 pontos automáticos por salto se pousarem no Ponto Crítico. A pontuação é reduzida a cada metro a menos da K-Point, e aumentada para cada metro além da linha. A condição do vento na hora do salto de cada atleta e a localização da barra onde os atletas iniciam a descida na rampa também são levadas em consideração na avaliação dos juízes.
Salto de esqui: história do esporte
Assim como outros esportes na neve, como o esqui cross country, o salto com esqui também tem sua origem no norte da Europa, mais precisamente na Noruega, país com muita tradição nos esportes de inverno. Os primeiros registros sobre a modalidade datam de 1808, quando o militar norueguês Ole Rye conseguiu um salto de 9,5 metros. Mas a primeira competição com prêmios só aconteceu em 1866, também na Noruega. O evento foi vencido por Sondre Norheim, considerado o criador do salto de esqui moderno.
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Evolução do salto de esqui: técnicas para ir para o alto e além
Desde os primórdios do esporte até hoje, algumas técnicas foram criadas e aperfeiçoadas para que os esquiadores pudessem dar saltos cada vez mais longos. Uma dos primeiros estilos de pulo criados foi a técnica “Kongsberger”, que consiste em curvar a parte superior do corpo até a altura do quadril, com os braços estendidos para frente e com os esquis paralelos entre si. Foi com essa técnica que o atleta austríaco Sepp Bradl se tornou a primeira pessoa a saltar mais de 100 metros, em 1936.
Nos anos 1950, o suíço Andreas Däscher criou a técnica de pular com os braços para trás, junto ao corpo, e com uma inclinação ainda maior. Já em 1985, o sueco Jan Bokloev passou a saltar com os esquis em “V”, e não mais em paralelo. Na época, ele chegou a ser ridicularizado, mas desde 1992 os esquiadores experientes usam a mesma técnica de Bokloev.
Salto de esqui: Olímpico desde os primeiros Jogos
Salto de esqui, Olimpíadas de inverno e neve estão relacionados desde o início do século 20. O ski jumping faz parte dos Jogos Olímpicos de Inverno desde a sua primeira edição, em 1924, disputada em Chamonix Mont-Blanc, um dos principais locais para a prática de esportes de inverno na França. Até os Jogos de 1960, o salto com esqui era praticado apenas em uma pista. A partir de 1964 foi dividido em pista normal (98m) e pista longa (125m). Em 1988 começaram as disputas por equipe. Só em 2014 que o evento feminino foi incluído nos Jogos Olímpicos, mas apenas em pista normal.
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